PREGAÇÃO QUE CONECTA

>> terça-feira, 26 de janeiro de 2010



Fui visitar a casa de uma mulher que frequenta a igreja que eu pastoreio. Quando eu entrei no apartamento, o marido dela estava adormecido em uma poltrona na sala de estar, O homem parecia uma “Concha magra”, e parecia também que sua substância tinha sido chupada fora pelo Wísky. A pele dele era amarela. Quando ele despertou e nós nos encontramos, sua voz era roca de tanto fumar, e parecia um contralto de coral. Os olhos dele pareciam mostrar ódio e isso fez meu sangue correr frio.
Este era o homem abusivo, exigente, com o qual aquela mulher, de nossa igreja tentava conviver dia após dia. Ela tinha me contado histórias terríveis sobre ele.
Eles se mantinham através de um salário desemprego e sua casa estava “escrita” pobreza por toda parte. No jardim tinha um pneu abandonado cheio de sujeira. O chão da cozinha se inclinava abruptamente, e as paredes sombrias precisavam de pintura. Na sala de estar, o tecido nos braços das cadeiras mostrava aquele aspecto de “super usado”, uma ou duas cadeiras estavam pensas devido a uma perna perdida, as almofadas estavam desgastadas e moles. Ratoeiras estavam em todos os lugares. Iluminando o ambiente tinha algumas lâmpadas de no máximo 40 watts cada.
Mas cada semana algo acontecia na vida desta mulher que a elevava a um vôo mais alto e mais luminoso. Ela viria para igreja e ouviria um sermão. Aquele sermão não era nada menos que uma dose condensada de dignidade que dava saúde e enobrecia seu espírito danificado. Eu percebia as lágrimas de gratidão todas as vezes que ela saía da igreja e voltava para sua casa.
Seja qual for nosso estado, a vida diária em um mundo caído é um passeio por uma realidade depreciada. As pessoas que assistem os cultos em nossas igrejas são bombardeadas diariamente por falsos valores e convicções que diminuem a criação de Deus, por desprezos pessoais e insultos, e pelas acusações de Satanás. As mentes deles são assaltadas através de imagens escabrosas na mídia e por coisas profanas que são censuráveis a Deus porque humilha a criação.
Eles estão sujeitos a pecados que arruínam a imagem de Deus dentro deles. Eles sofrem imagens do ego distorcidas que contradizem a verdade de Deus.
Depois de uma semana deste tipo, é um milagre que uma pessoa ainda possa entrar em uma igreja com uma sensação de melhora (e as faces de muitos confirmam isso).
Entretanto eles ouvem um sermão ungido e então, a ordem das coisas muda. Como pessoas eles sentem uma “puxada” superior vinda do céu. O sermão revela o caráter de Deus que infunde toda a vida com significância e majestade. O sermão conta quem somos nós na visão de Deus, que Ele nos criou à sua imagem divina, e nos destinou para glória. O sermão revela o pecado e anuncia que somos redimidos. O sermão honra a moralidade que eleva o ser humano. O sermão assume que as pessoas podem pensar e podem discernir sobre vida e o Livro da Vida. O sermão chama ao compromisso e trata as pessoas como agentes responsáveis cujas escolhas sempre importam. O sermão invoca Cristo Emanuel, Deus conosco, que consagra a vida humana o segundo Adão e que um dia vai ressuscitar os crentes na semelhança dEle. Um sermão é a mais intensa dose de dignidade que qualquer pessoa pode receber.
Se sentar para ouvir um sermão de qualidade é algo como ascender ao Monte da Transfiguração. Antes daquele momento, Jesus parecia, vestia e se cuidava como um ser humano comum, ordinário. Mas naquele monte da transfiguração Ele u como um homem comum. Mas no Monte de Transfiguração, a aparência dele mudou para exibir a natureza divina que estava plena nele. A glória de Deus radiou adiante, a face dele brilhava como o sol e as roupas dele se tornaram em um branco divino. As cortinas se abriram mostrando a realidade.
De certo modo, durante um sermão, nós somos transfigurados. Nossa verdadeira dignidade vinda de Deus brilha. Nada na vida trata um homem ou uma mulher de maneira que ele (a) assuma sua vida e cresça para melhor.
Não haveria um presente mais caro que eu pudesse ter dado àquela mulher que o melhor de mim e o melhor de Deus, em um sermão.
Um bom sermão é uma dose semanal e concentrada de dignidade

Craig Brian Larson

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